sexta-feira, 1 de junho de 2012

Charges do Brasil em diversos momentos e fotos das escravas com as crianças brancas.

No link abaixo temos uma série de charges interessantes sobre o Brasil Império e outros períodos da história do país.

No segundo link temos uma galeria de fotos e textos muito interessantes também sobre fotografias das amas de leite e as relações das escravas com as crianças filhos dos seus senhores.
vejam que vale a pena nos dois casos.

http://www.google.com.br/search?q=charges+do+segundo+reinado&hl=pt-BR&prmd=imvns&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ei=Dd_HT8SeGsLdgQeL6t3-DQ&sqi=2&ved=0CHAQsAQ&biw=1024&bih=564

http://www.studium.iar.unicamp.br/africanidades/koutsoukos/3.html#

domingo, 27 de maio de 2012

Revolução Inglesa - John Locke e Thomas Hobbes




Considerado um dos mais importantes pensadores da doutrina liberal, John Locke nasceu em 1632, na cidade de Wrington, Somerset, região sudoeste da Inglaterra. Era filho de um pequeno proprietário de terras que serviu como capitão da cavalaria do Exército Parlamentar. Mesmo tendo origem humilde, seus pais tiveram a preocupação de dar ao jovem Locke uma rica formação educacional que o levou ao ingresso na academia científica da Sociedade Real de Londres.

Antes desse período de estudos na Sociedade Real, Locke já havia feito vários cursos e freqüentado matérias que o colocaram em contato com diversas áreas ligadas às Ciências Humanas. Refletindo a possibilidade de integração dos saberes, o jovem inglês nutriu durante toda a sua vida um árduo interesse por áreas distintas do conhecimento humano. Apesar de todo esse perfil delineado, não podemos sugerir que Locke sempre teve tendências de faceta liberal.

Quando começou a se interessar por assuntos políticos, Locke inicialmente defendeu a necessidade de uma estrutura de governo centralizada que impedisse a desordem no interior da sociedade. Sua visão conservadora e autoritária se estendia também ao campo da religiosidade, no momento em que ele acreditava que o monarca deveria interferir nas opções religiosas de seus súditos. Contudo, seu interesse pelo campo da filosofia modificou paulatinamente suas opiniões.

Um dos pontos fundamentais de seu pensamento político se transformou sensivelmente quando o intelectual passou a questionar a legitimidade do direito divino dos reis. A obra que essencialmente trata desse assunto é intitulada “Dois Tratados sobre o Governo” e foi publicada nos finais do século XVII. Em suas concepções, Locke defendia o estabelecimento de práticas políticas que não fossem contras as leis naturais do mundo.

Além disso, esse proeminente pensador observou muitos de seus interesses no campo político serem tematizados no interior de seu país quando presenciou importantes acontecimentos referentes à Revolução Inglesa. Em sua visão, um poder que não garantisse o direito à propriedade e à proteção da vida não poderia ter meios de legitimar o seu exercício. Ainda sob tal aspecto, afirmou claramente que um governo que não respeitasse esses direitos deveria ser legitimamente deposto pela população.

No que se refere à propriedade, Locke se utiliza de argumentos de ordem teológica para defender a sua própria existência. Segundo ele, o mundo e o homem são frutos do trabalho divino e, por isso, devem ser vistos como sua propriedade. Da mesma forma, toda riqueza que o homem fosse capaz de obter por meio de seu esforço individual deveriam ser, naturalmente, de sua propriedade.

Interessado em refletir sobre o processo de obtenção do conhecimento e a importância da educação para o indivíduo, Locke foi claro defensor do poder transformador das instituições de ensino. De acordo com seus ensaios, o homem nascia sem dominar nenhuma forma de conhecimento e, somente com o passar dos anos, teria a capacidade de acumulá-lo. A partir dessa premissa é que o autor britânico acreditava que as mazelas eram socialmente produzidas e poderiam ser superadas pelo homem.

O reconhecimento do legado de Locke ocorreu quando ele ainda era vivo. Durante a vida, teve a oportunidade de ocupar importantes cargos administrativos e exerceu funções de caráter diplomático. Na Inglaterra, chegou a ocupar o cargo de membro do Parlamento e defendeu o direito dessa instituição indicar os ministros que viessem a compor o Estado. Respeitado por vários outros representantes do pensamento liberal, John Locke faleceu em 1704, na cidade de Oates, Inglaterra.

Por Rainer Sousa
Graduado em História
Equipe Brasil Escola



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Hobbes era filho de um vigário anglicano que, forçado a deixar o condado por causa de uma briga, abandonou os três filhos aos cuidados de seu irmão.

Aos 4 anos, Hobbes começou a ser educado na igreja de Westport, passando por duas escolas e seguindo, aos 15 anos, para Oxford, onde mais tarde freqüentou a universidade.

Trabalhou como preceptor do futuro conde de Devonshire, William Cavendish, iniciando a sua longa relação com essa família. Tornou-se companheiro do aluno, e em 1610, visitaram juntos a França e a Itália. Durante a viagem, Hobbes verificou que a filosofia de Aristóteles estava perdendo influência, devido às descobertas de Galileu e Kepler, que formularam as leis do movimento planetário.

Ao regressar à Inglaterra, Hobbes decidiu tornar-se um estudioso dos clássicos, tendo realizado uma tradução da "História da Guerra do Peloponeso", de Tucididas, publicada em 1629. Viajando novamente para o estrangeiro, Hobbes foi chamado à Inglaterra, em 1630, para ensinar outro jovem Cavendish.

Durante uma terceira viagem ao continente, com seu novo pupilo, Hobbes se encontrou com o matemático e físico Mersenne e, depois, com Galileu e Descartes. Descobriu os "Elementos", de Euclides, e a geometria, que o ajudaram a clarear suas idéias sobre a filosofia.

Com a idéia de que a causa de tudo está na diversidade do movimento, escreveu seu primeiro livro filosófico, "Uma Curta Abordagem a Respeito dos Primeiros Princípios" e começou a planejar sua trilogia: "De Corpore", demonstrando que os fenômenos físicos são explicáveis em termos de movimento (publicado em 1655); "De Homine", tratando especificamente do movimento envolvido no conhecimento e apetite humano, (1658); e "De Cive", a respeito da organização social, que seria publicado em 1642.

Hobbes retornou à Inglaterra em 1637, às vésperas da guerra civil. Decidiu publicar primeiro o "De Cive", que circulou em cópia manuscrita em 1640 com o título "Elementos da Lei Natural e Política".

Em 1640, retirou-se para Paris, onde passou os onze anos seguintes. Procurou o círculo de Mersenne, escreveu "Objeções às Idéias de Descartes" e, em 1642, publicou o "De Cive".

Quatro anos depois,o príncipe de Gales, o futuro Carlos II, em Paris, convidou-o para ensinar-lhe matemática e Hobbes voltou para os temas políticos. Em 1650, publicou "Os Elementos da Lei", em duas partes, a "Natureza Humana" e o "Do Corpo Político".

Em 1651, publicou sua obra-prima, o "Leviatã". Carlos I tinha sido executado e Carlos II estava exilado; por isso, no final da obra, tentou definir as situações em que seria possível legitimamente a submissão a um novo soberano. Tal capítulo valeu-lhe o desagrado do rei Carlos II e da corte inglesa.

Ao mesmo tempo, as autoridades francesas o tinham sob suspeita devido aos seus ataques ao Papado. Hobbes regressou a Inglaterra em 1651, também sob as críticas da Universidade de Oxford, que tinha acusado de manter um ensino baseado em conhecimentos ultrapassados.

Com a restauração da monarquia inglesa, em 1660, Hobbes voltou a ser admitido na corte, com uma pensão oferecida por Carlos II. Em 1666, Hobbes sentiu-se ameaçado, devido à tentativa de aprovação no Parlamento de uma lei contra o ateísmo, sendo que a comissão deveria analisar "O Leviatã".A lei não foi aprovada, mas Hobbes nunca mais pôde publicar algo sobre a conduta humana.

Seus últimos anos, Hobbes passou com os clássicos da sua juventude, tendo publicado uma tradução da "Odisséia", em 1675, e uma da "Ilíada", no ano seguinte.

Fonte: http://www.brasilescola.com / http://educacao.uol.com.br



As Diferentes formas de escravidão.


escravidão (denominada também escravismoescravagismo e escravatura) é a prática social em que um ser humano assume direitos de propriedade sobre outro. A escravidão assenta na exploração do trabalho forçado da mão-de-obra escrava. Os senhores alimentam os seus escravos e apropriam-se do trabalho destes. A exploração do trabalho escravo torna possível a produção de grandes excedentes e uma enorme acumulação de riquezas, contribuindo assim para o desenvolvimento econômico e cultural que a humanidade conheceu em dados espaços e momentos: construíram-se diques e canais de irrigação, exploraram-se minas, abriram-se estradas, construíram-se pontes, fortificações, etc.
Na Idade Antiga, Não era em todas as sociedades que o escravo era visto como mercadoria: os escravos de Esparta, os hilotas, não podiam ser vendidos, trocados ou comprados, isto pois ele eram propriedade do Estado espartano, que podia conceder a proprietários o direito de uso de alguns hilotas; mas eles não eram propriedade particular, não eram pertencentes a alguém, o Estado que tinha poder sobre eles.
 Na antiguidade também foi comum a escravização de povos conquistados em guerras entre nações.
A escravidão era uma situação aceita e logo tornou-se essencial para a economia e para a sociedade de todas as civilizações antigas, embora fosse um tipo de organização muito pouco produtivo. A MesopotâmiaÍndia, a China e os antigos egípcios e hebreus utilizaram escravos.
Os trabalhos escravos aconteciam na mais variada sorte de funções, os escravos podiam ser domésticos, podiam trabalhar no campo, nas minas, na força policial de arqueiros da cidade, podiam ser ourives, remadores de barco, artesãos etc.
Nas civilizações pré-colombianas (astecainca e maia) os escravos não eram obrigados a permanecer como tais durante toda a vida. Podiam mudar de classe social e normalmente tornavam-se escravos até quitarem dívidas que não podiam pagar. Eram empregados na agricultura e no exército. Entre os incas, os escravos recebiam uma propriedade rural, na qual plantavam para o sustento de sua família, reservando ao imperador uma parcela maior da produção em relação aos cidadãos livres.
A escravidão da era moderna está baseada num forte preconceito racial, os escravos eram legalmente definidos como uma mercadoria Os preços variavam conforme as condições físicas, habilidades profissionais, a idade, a procedência e o destino. O dono ou comerciante pode comprar, vender, dar ou trocar por uma dívida, sem que o escravo possa exercer qualquer direito e objeção pessoal ou legal,
 O último país a abolir a escravidão foi a Mauritânia em 1981. Porém a escravidão continua em muitos países, porque as leis não são aplicadas. Elas foram somente feitas pela pressão de outros países e da ONU, mas não representam a vontade do governo do respectivo país, assim como em outros países. Hoje em dia tem pelo menos 27 milhões escravos no mundo.
Principalmente em países árabes e outros países muçulmanos existem ainda escravos tradicionais.[26] A caça de escravos negros, visando a captura de moças e crianças bonitas para serem escravas domesticas ou ajudantes para vários trabalhos, existe principalmente no Sudão.
Na escravatura branca (tráfico humano para a prostituição forçada) se encontram presas milhões de moças, principalmente de regiões pobres como UcrâniaMoldáviaRússiaÁfricaÍndia e países onde a prostituição tem tradicionalmente muito peso, como a Tailândia e as Filipinas.