A escravidão (denominada
também escravismo, escravagismo e escravatura)
é a prática social em que um ser humano assume direitos de propriedade sobre outro. A escravidão
assenta na exploração do trabalho forçado da mão-de-obra escrava. Os senhores alimentam
os seus escravos e apropriam-se do trabalho destes. A exploração do trabalho
escravo torna possível a produção de grandes excedentes e uma enorme acumulação
de riquezas, contribuindo assim para o desenvolvimento econômico e cultural que
a humanidade conheceu em dados espaços e momentos: construíram-se diques e
canais de irrigação, exploraram-se minas, abriram-se estradas, construíram-se
pontes, fortificações, etc.
Na Idade Antiga, Não era em todas as sociedades
que o escravo era visto como mercadoria: os escravos de Esparta, os hilotas, não podiam ser vendidos, trocados ou
comprados, isto pois ele eram propriedade do Estado espartano, que podia
conceder a proprietários o direito de uso de alguns hilotas; mas eles não eram
propriedade particular, não eram pertencentes a alguém, o Estado que tinha
poder sobre eles.
Na antiguidade também foi comum a escravização
de povos conquistados em guerras entre nações.
A escravidão era uma situação aceita e
logo tornou-se essencial para a economia e para a sociedade de todas as
civilizações antigas, embora fosse um tipo de organização muito pouco
produtivo. A Mesopotâmia a Índia, a China e
os antigos egípcios e hebreus utilizaram escravos.
Os trabalhos escravos aconteciam na
mais variada sorte de funções, os escravos podiam ser domésticos, podiam
trabalhar no campo, nas minas, na força policial de arqueiros da cidade, podiam
ser ourives, remadores de barco, artesãos etc.
Nas civilizações
pré-colombianas (asteca, inca e maia) os
escravos não eram obrigados a permanecer como tais durante toda a vida. Podiam
mudar de classe social e normalmente tornavam-se escravos até quitarem dívidas
que não podiam pagar. Eram empregados na agricultura e no exército. Entre os incas, os escravos recebiam
uma propriedade rural, na qual plantavam para o sustento de sua família,
reservando ao imperador uma parcela maior da produção em relação aos cidadãos
livres.
A escravidão da era moderna está baseada
num forte preconceito racial, os escravos eram
legalmente definidos como uma mercadoria Os preços variavam conforme as condições
físicas, habilidades profissionais, a idade, a procedência e o destino. O dono
ou comerciante pode comprar, vender, dar ou trocar por uma dívida, sem que o
escravo possa exercer qualquer direito e objeção pessoal ou legal,
O último país a abolir a escravidão foi a
Mauritânia em 1981. Porém a escravidão continua em muitos países, porque as
leis não são aplicadas. Elas foram somente feitas pela pressão de outros países
e da ONU, mas não representam a vontade do governo
do respectivo país, assim como em outros países. Hoje em dia tem pelo menos 27
milhões escravos no mundo.
Principalmente em países árabes e outros países muçulmanos existem ainda escravos
tradicionais.[26] A caça de escravos negros,
visando a captura de moças e crianças bonitas para serem escravas domesticas ou
ajudantes para vários trabalhos, existe principalmente no Sudão.
Na escravatura
branca (tráfico humano para a prostituição forçada) se encontram presas
milhões de moças, principalmente de regiões pobres como Ucrânia, Moldávia, Rússia, África, Índia e países onde a prostituição tem
tradicionalmente muito peso, como a Tailândia e as Filipinas.
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