segunda-feira, 11 de novembro de 2013

A Expansão Para O Oeste e a Doutrina do Destino Manifesto.

http://www.youtube.com/watch?v=u4mx2ctdd68&feature=share

A conquista da independência alcançada pelos Estados Unidos promoveu um notável processo de crescimento econômico e populacional. Mais do que isso, a vitória contra os antigos laços coloniais foi apenas o primeiro passo para que outras conquistas viessem a ser logo empreendidas por essa mesma população. Nesse contexto, observamos o expressivo alargamento das fronteiras da nação norte-americana rumo ao norte e ao sul de um imenso espaço inexplorado.
A primeira das conquistas estabelecidas pelos Estados Unidos aconteceu em 1803, quando o governo negociou a compra da Louisiana junto aos franceses. Pouco tempo depois, no ano de 1819, o governo conseguiu adquirir a Flórida anteriormente controlada pelos espanhóis. Essa mesma política de compra territorial também aconteceu no Alasca – comprado dos russos em 1867, e na conquista do Oregon – região que anteriormente pertencia aos domínios do Império Britânico.

No caso de conquista da região do Texas, os Estados Unidos tiveram que empreender uma guerra contra o México. Desde as primeiras décadas do século XIX, colonos norte-americanos se instalavam de forma ilegal ou consentida nos territórios texanos empreendendo formas autônomas de organização de suas áreas de influência. Com o passar do tempo, o não reconhecimento da autoridade política mexicana incitou os colonos daquela área a travarem uma guerra contra os mexicanos.

A vitória contra os mexicanos aconteceu paralelamente ao processo de ocupação das terras a oeste. A busca e o controle dessas terras motivaram diversos colonos e imigrantes europeus a tentarem a sorte buscando um pedaço de terra onde poderiam alcançar uma vida mais próspera. É importante ressaltar que nessa corrida, um violento conflito contra as populações indígenas promoveu, décadas mais tarde, as famosas histórias que marcaram os filmes de faroeste.

Contudo, mesmo sendo marcada pela violência e pelas guerras, a expansão dos Estados Unidos até o extremo oeste recebeu uma significativa justificação ideológica, a doutrina do Destino Manifesto, que colocou os colonos norte-americanos como divinamente destinados a promover a conquista dessas novas terras. A ambição e o interesse econômico ganharam um arrebatador apelo religioso que legitimava os conflitos e massacres que marcaram esse episódio na história norte-americana.

Todas essas conquistas territoriais foram de fundamental importância para que os Estados Unidos acelerassem o seu processo de desenvolvimento agrícola e industrial. No setor agrário, o país conseguiu ampliar sua produção de trigo, milho e algodão. Além disso, a criação de ovinos, suínos e bovinos significou outra frente de fortalecimento da pecuária estadunidense. Na indústria, o crescimento dos mercados consumidores e o investimento em infra-estrutura dinamizaram a economia nacional.

Os ganhos alcançados por meio de tantas conquistas foram a prova fundamental que comprovava a doutrina do Destino Manifesto. Com isso, essa sociedade mobilizada em torno do objetivo de conquistar terras construiu uma auto-imagem de uma nação eleita por Deus para civilizar novas terras e prosperar economicamente. Dessa forma, estavam estabelecidas as condições e o sentimento que transformaram as antigas Treze Colônias em uma grande potência mundial.

Por Rainer Sousa
Graduado em História
 Fonte: http://www.brasilescola.com/historia-da-america/destino-manifesto.htm

A Ditadura Militar no Brasil.



regime militar no Brasil, que se manteve no poder no país de 1964 a 1985, buscava vigiar e controlar o espaço público e todo o enunciado político contra a ditadura, buscava-se desmobilizar a sociedade para manter o regime. Nos veículos de comunicação em massa havia mensagens políticas de resistência, assim aconteceu com a música brasileira, principalmente para driblar a censura que ocorria sobre as composições musicais.Nos documentos da DOPS, uma das instituições que mais perseguiam os artistas, havia uma produção constante de suspeitas que seguiam critérios improvisados de perseguição; bastasse o artista participar de eventos estudantis, festivais, regravar artistas perseguidos, citar nomes políticos, entre outros fatores, para que o artista fosse perseguido.Qualquer composição musical ou declaração que chocasse a “normalidade” política da ditadura era registrado como suspeito. Classificava-se grupo de atuação comunista aqueles que eram formados por Francisco Buarque de Holanda, Edu Lobo, Nara Leão, Geraldo Vandré, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Marilda Medalha, Vinícius de Moraes, Milton Nascimento, entre outros.Na década de 70, Chico Buarque passou a ser considerado inimigo número 1 do regime, seguido por Caetano Veloso, Gilberto Gil, Milton, Gonzaguinha e Ivan Lins. Elis Regina passou a fazer parte da lista ao gravar o hino da anistia, a música “O bêbado e a equilibrista”.Além de espaços sociais serem suspeitos, a atividade artística era considerada suspeita e subversiva. Os departamentos de investigação visaram defender a ordem política da época e manter os grupos familiares e seus devidos laços morais. Mas como cantava Caetano Veloso : “é proibido proibir”.Postado há  por