Historiador, graduado pela Universidade Guarulhos. Pedagogo pela Universidade Metropolitana de Santos. Especialização em História pela Escola de Formação de Professores do Estado de São Paulo. Especialização. Educação em Foco pela Faculdade de Educação Paulistana. Professor de História (Ensino Fundamental II e Médio) nas redes municipal e estadual Paulista. Professor Coordenador Pedagógico e Diretor Escolar na rede estadual de São Paulo.
O primeiro viaduto da cidade ganhou o nome que carrega até hoje pelo fato de, quando inaugurado em 1892, estar próximo a extensas plantações de chá da Índia.
A estrutura metálica que compõe o viaduto foi trazida da Alemanha e, entre as curiosidades relacionadas ao local, está o fato de que uma parcela da população era contrária à construção do viaduto e impediu, em 1888, as obras de continuarem, situação que foi contornada posteriormente.
O Viaduto possui 204 metros de extensão e liga a Rua Barão de Itapetininga, antiga Rua do Chá, à Rua Direita. Para fazer o trajeto, até 1897 era preciso pagar 60 réis, ou três vinténs, o que fez com que o viaduto ficasse conhecido naquele período como o Viaduto dos Três Vinténs.
Frequentado pela alta sociedade paulistana, as pessoas usavam o viaduto para chegar aos cinemas e lojas da região e, a partir de 1911, ao Theatro Municipal. Hoje, o viaduto serve de caminho para aqueles que trabalham e moram na região central da cidade e de locação para novelas e filmes que querem captar a essência paulistana.
Serviço:
Viaduto do Chá End.: Viaduto do Chá – Anhangabaú – Centro – São Paulo (próximo ao metrô Anhangabaú)
O Brasil Colônia, na História do Brasil, é a época que compreende o período de 1530 a 1822.
Este período começou quando o governo português enviou ao Brasil a primeira expedição colonizadora chefiada por Martim Afonso de Souza.
Em 1532, ele fundou o primeiro núcleo de povoamento, a Vila de São Vicente, no litoral do atual estado de São Paulo.
Período Pré-Colonial
Logo após a chegada dos portugueses à sua nova colônia, a primeira atividade econômica girava em torno da exploração do pau-brasil, existente em grande quantidade na costa brasileira, principalmente no nordeste do País. Esse período ficou conhecido como Ciclo do Pau-Brasil.
A exploração do pau-brasil foi meramente extrativista e não deu origem a uma ocupação efetiva.
O trabalho de derrubar árvores e preparar a madeira para embarque era feito pelos indígenas e uns poucos europeus que permaneciam em feitorias na costa.
Explorado de forma predatória, as árvores próximas da costa desapareceram já na década de 1520.
O Início da Colonização
Mapa do Brasil no Período Colonial
Várias expedições foram enviadas por Portugal, visando reconhecer toda costa brasileira e combater os piratas e comerciantes franceses.
As mais importantes foram as comandadas por Cristóvão Jacques (1516 e 1526), que combateu os franceses.
Também Martim Afonso de Sousa (1532), combateu a pirataria francesa. Da mesma forma, ele instalou em São Vicente, a primeira povoação dotada de um engenho para produção de açúcar.
Para colonizar o Brasil e garantir a posse da terra, em 1534, a Coroa dividiu o território em 15 capitanias hereditárias. Estas eram imensos lotes de terra que se estendiam do litoral até o limite estabelecido pelo Tratado de Tordesilhas.
Esses lotes foram doados a capitães (donatário), pertencentes à pequena nobreza lusitana que, por sua conta promoviam a defesa local e a colonização.
A empresa açucareira foi escolhida, porque apresentava possibilidade de vir a ser um empreendimento altamente lucrativo, abastecendo o grande mercado de açúcar da Europa.
Foi no nordeste do país que a atividade açucareira atingiu seu maior grau de desenvolvimento, principalmente nas capitanias de Pernambuco e da Bahia.
Nos séculos XVI e XVII, o Nordeste tornou-se o centro dinâmico da vida social, política e econômica do Brasil.
O Governo Geral
O sistema de Governo Geral foi criado em 1548, pela Coroa, com o objetivo de organizar a administração colonial.
O primeiro governador foi Tomé de Souza (1549 a 1553), que recebeu do governo português, um conjunto de leis. Estas determinavam as funções administrativas, judicial, militar e tributária do Governo Geral.
O segundo governador geral foi Duarte da Costa (1553 a 1558), e o terceiro foi Mem de Sá (1558 a 1572).
Em 1572, depois da morte de Mem de Sá e de seu sucessor Dom Luís de Vasconcelos, o governo português dividiu o Brasil em dois governos cuja unificação só voltou em 1578:
Governo do Norte, com sede em Salvador
Governo do Sul, com sede no Rio de Janeiro
Em 1580, Portugal e todas as suas colônias, inclusive o Brasil, ficaram sob o domínio da Espanha, situação que perdurou até 1640. Este período é conhecido como Unificação Ibérica.
Em 1621, ainda sob o domínio espanhol, o Brasil foi novamente dividido em dois estados: o Estado do Maranhão e o Estado do Brasil. Essa divisão durou até 1774, quando o Marquês do Pombal decretou a unificação.
A Formação Social do Brasil Colônia
Representação de uma aldeia no período colonial
Fundamentalmente três grandes grupos étnicos, o índio, negro africano e o branco europeu, principalmente o português, entraram na formação da sociedade colonial brasileira.
Os portugueses que vieram para o Brasil pertenciam a várias classes sociais em Portugal. A maioria era formada por elementos da pequena nobreza e do povo.
Também é preciso ter em conta que as tribos indígenas tinham línguas e culturas distintas. Algumas eram inimigas entre si e isto era usado pelos europeus quando desejavam guerrear contra os portugueses.
Da mesma forma, os negros trazidos como escravos da África possuíam crenças, idiomas e valores que foram sendo absorvidos pelos portugueses e indígenas.
No Brasil Colônia, o engenho era o centro dinâmico de toda a vida social. Isso possibilitava o “senhor da casa grande” concentrar em torno de si, grande quantidade de indivíduos e ter a autoridade máxima, o prestígio e o poder local.
Em torno do engenho viviam os mulatos, geralmente filhos dos senhores com escravas, o padre, os negros escravos, o feitor, o mestre do açúcar, os trabalhadores livres, etc.
Nos primeiros anos logo depois da descoberta, a presença de piratas e comerciantes franceses no litoral brasileiro foi constante.
A invasão francesa se deu em 1555, quando conquistaram o Rio de Janeiro, fundando ali a "França Antártica", sendo expulsos em 1567.
Em 1612, os franceses invadiram o Maranhão, ali fundaram a "França Equinocial" e a povoação de São Luís, onde permaneceram até 1615, quando foram novamente expulsos.
Os ataques ingleses no Brasil se limitaram a assaltos de piratas e corsários que saquearam alguns portos. Invadiram as cidades de Santos e Recife e o litoral do Espírito Santo.
As duas invasões holandesas no Brasil se deram durante o período em que Portugal e o Brasil estavam sob o domínio espanhol. A Bahia, sede do Governo Geral do estado do Brasil, foi invadida, mas a presença holandesa durou pouco tempo (1624-1625).
Em 1630, a capitania de Pernambuco, o maior centro açucareiro da colônia, foi invadida por tropas holandesas.
A conquista foi consolidada em 1637, com a chegada do governante holandês o conde Maurício de Nassau. Ele conseguiu firmar o domínio holandês em Pernambuco e estendê-lo por quase todo o nordeste do Brasil.
A cidade do Recife, o centro administrativo, foi urbanizada, saneada, pavimentada, foram construídos pontes, palácios e jardins. O governo de Maurício de Nassau chegou ao fim em 1644, mas os holandeses só foram expulsos em 1654.
O Século do Ouro e dos Diamantes
A procura de metais preciosos sempre constituiu o sonho dos colonizadores. As descobertas começaram na década de 1690, na região de Minas Gerais.
A partir daí se espalhou em várias partes do território nacional. No século XVIII a mineração era a grande fonte de riqueza da metrópole.
O Ciclo do Ouro e do Diamante foram responsáveis por profundas mudanças na vida do Brasil colônia, com o crescimento urbano e do comércio.
A Crise do Sistema Colonial
Em 1640, Portugal contava apenas com as rendas do Brasil. Por isso passou a exercer um controle mais rígido sobre a arrecadação de impostos e as atividades econômicas, chegando a proibir o comércio com estrangeiros.
O descontentamento com a política econômica da metrópole fez surgir algumas revoltas, entre elas:
No início do século XIX, as condições para a emancipação brasileira estavam maduras. Contribuíram também a conjuntura criada pelas Guerras Napoleônicas e pela Revolução Industrial Inglesa.
Com a invasão de Portugal, a sede do reino transferiu-se para o Brasil. Em 1822, deu-se o passo decisivo para consolidar a Independência do Brasil.
A cultura greco-romana ou antiguidade greco- romana refere-se à mistura de conhecimentos, idéias, tradições e costumes que foram formados a partir da fusão dos povos grego e romano.
Essa fusão ocorreu a partir do segundo século aC. C., quando os romanos conquistaram a Grécia e começaram a assimilar sua cultura. A casta instruída dos romanos aprendeu grego e começou a interagir com a cultura recém-subjugada.
Não era simplesmente uma cópia simples dos modelos grego e helenístico. Artistas, filósofos e escritores romanos os adaptaram para seus propósitos particulares, criando seu próprio estilo.
Entre outras áreas culturais, os romanos adotaram grande parte de sua filosofia . O estoicismo, a filosofia do mestre grego Zenão, foi especialmente influente. Encorajava virtude, dever, moderação e resistência.
Da mesma forma, os romanos encontraram inspiração nas obras literárias dos gregos. Seus escritores usaram temas e idéias romanas, enquanto seguiam formas e modelos gregos.
A cultura greco-romana foi o ponto de partida da tradição cultural ocidental. Se não fosse por essa fusão dos ideais romanos e do desenvolvimento grego, o mundo ocidental como é conhecido hoje não existiria.
Origem
Cultura helenística grega
A cultura greco-romana deve uma parte de seu nascimento à Grécia antiga. O nascimento desta civilização é do século XIII a. C.
Sua primeira etapa (Antiguidade) terminou em torno de 600 d. C., dando lugar à Alta Idade Média , à Grécia micênica e à polis urbana grega (cidades-estados). Depois, seguiu-se o período da Grécia clássica (do século V ao IV aC).
Devido às conquistas de Alexandre, o Grande da Macedônia, a civilização helenística floresceu da Ásia Central até o extremo oeste do Mar Mediterrâneo. O período helenístico terminou com a chegada do Império Romano.
Mistura de cultura grega e romana
No lado romano, segundo a tradição, essa cultura começou em 753 a. C. com a fundação da cidade de Roma por Romulus, seu primeiro rei. Posteriormente, vários reinados se seguiram até 509 a. C., quando a República nasceu.
Sob a República, Roma iniciou uma fase de expansão que levou à conquista de vastos territórios. Em meados do século II a. C. Roma reinou em todo o Mediterrâneo.
Depois de derrotada na batalha de Corinto (146 aC), a Grécia tornou-se um protetorado de Roma.A cidade de Bizâncio (mais tarde batizada como Constantinopla) tornou-se uma capital romana.
Então, intelectuais gregos e romanos começaram a se misturar. Os épicos de Homero inspiraram Virgílio, e Sêneca começou a escrever em estilo grego. Este foi o despertar da cultura greco-romana.
Caracteristicas
Religião
Na cultura greco-romana, eles acreditavam na existência de muitos deuses. A intervenção desses deuses na vida cotidiana dos humanos era constante. Isso causou amizades ou inimizade entre eles e os mortais.
Diversão
Na época, essa cultura desenvolveu formas de entretenimento de massa como um meio de manter seus cidadãos ocupados. Eles tinham instalações onde lutas, eventos esportivos e peças de teatro eram realizadas.
Artes
A cultura greco-romana desenvolveu um conceito de beleza equilibrada e harmoniosa. Todas as suas obras buscavam proporção e perfeição. Essa característica foi apreciada, principalmente, em escultura e arquitetura.
Ciências
Eles eram muito avançados no ramo científico. A visão que eles tinham desta área era metódica e sistemática. Como resultado da influência grega, eles pararam de aplicar o mito e começaram a explicar a realidade usando a razão.
Economia
A economia da cultura greco-romana baseava-se na exploração de escravos e na riqueza de seu subsolo. Eles também cultivavam a terra (videira, trigo e azeitona) e praticavam criação de gado (vacas, ovelhas e porcos).
Graças à sua frota marítima, eles praticavam o comércio, vendendo seus produtos e artesanato em lugares distantes. Além disso, eles exploraram o sal, que os serviu para preservação de alimentos e como meio de pagamento.
Influência da cultura greco-romana no mundo hispânico
O legado da cultura greco-romana é a base sobre a qual a estrutura da cultura ocidental foi construída. Sua rede tornou possível os projetos de construção e desenvolvimento de muitas nações do mundo.
Pressione
O primeiro jornal foi criado no ano 59 a. C. por despacho de Julio César. Foi chamado de Roman Day Act e compartilhava minutos diários de notícias, negócios públicos e informações sobre eventos sociais e políticos.
Este ato diurno foi esculpido em pedra ou metal e foi exibido no Fórum em Roma. Freqüentemente, os escribas eram comissionados a fazer cópias para enviar a importantes dignitários.
Atualmente, a imprensa escrita permite compartilhar informações importantes sobre eventos sociais e políticos. Essa contribuição para a comunicação escrita mudou o mundo para sempre.
A República e seu sistema jurídico
Embora a República Romana só tenha durado de 509 a. C. até 27 a. C., fundou as bases de muitas das estruturas legislativas atuais e da democracia moderna.
De fato, na maioria dos países democráticos, suas leis são variantes evoluídas da lei romana original. Portanto, essa é possivelmente uma das maiores contribuições romanas para o mundo moderno.
Conceito de cidadania
Na cidade de Atenas, a condição de participar da política era ter 20 anos e nascer em Atenas. Além disso, em Roma, era imperativo que todos os cidadãos fossem inscritos nas listas do censo.
Com o tempo, a cidadania deixou de estar estritamente ligada ao nascimento. Os romanos vieram conceder cidadania a estrangeiros que haviam servido a Roma.
Filosofia
A filosofia grega foi o fundamento de toda especulação subsequente da filosofia ocidental. Todas as hipóteses levantadas pelos gregos antigos deram vida a várias teorias da ciência moderna
Até muitas de suas idéias morais foram incorporadas às doutrinas da religião cristã. Da mesma forma, o pensamento político dos filósofos gregos manteve sua influência ao longo da história.
Linguagem
A língua dos romanos, o latim, continuou sendo a língua para transmitir conhecimento no Ocidente até muito depois da queda de Roma. E era a língua oficial da Igreja Católica Romana no século XX.
Além disso, o latim foi adotado por diferentes povos e desenvolvido em francês, espanhol, português, italiano e romeno. Essas línguas são chamadas de línguas românicas devido à sua herança romana comum.
Referências
Knuth, D. (s / f). Roma e as raízes da civilização ocidental. Retirado de donknuth.weebly.com.
Tijdvakken (s / f). Disseminação da cultura greco-romana e confronto com a cultura germânica. Retirado de tijdvakken.nl.
Grécia Antiga (s / f). História grega Tomado de ancient-greece.org.
Holland, T. (2010, 8 de novembro). Roma: imperadores e poetas. Retirado de theguardian.com.
Recursos (2017). Civilização romana Retirado de caracteristicas.co.
Illumine Training (6 de janeiro de 2017). Contribuições romanas para o mundo moderno – O que os romanos já fizeram por nós? Retirado de .illumine.co.uk
Vargas, AD (s / f). Contribuições da cultura greco. Retirado de academia.edu/.
A Segunda Guerra Mundial foi o acontecimento mais violento da história do mundo. A guerra que durou 6 anos, de 1939 a 1945, teve a participação de mais 30 países e deixou milhares de pessoas mortas, entre civis e militares.
Atribui-se a Invasão da Polônia em 1 de setembro de 1939 como o marco inicial da Segunda Guerra Mundial. A invasão foi liderada pela Alemanha, sob o comando de Hitler e do Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães (NSDAP).
Contudo, muitos dos motivos que causaram esse grande conflito estão relacionados às consequências deixadas pela Primeira Guerra Mundial. Para compreender melhor como tudo isso aconteceu é necessário entender o contexto da guerra.
Contexto histórico da Segunda Guerra Mundial
Depois que terminou a Primeira Guerra Mundial, os países derrotados foram obrigados a assinar o Tratado de Versalhes. A princípio, o documento consistia em um Tratado de Paz, que deveria ser assinado pelas potências europeias, marcando o fim da I Guerra.
No entanto, a principal proposta do Tratado foi fazer com que a Alemanha se responsabilizasse por todos os motivos da primeira batalha, além de ser obrigada a fazer reparos financeiros em algumas nações que ficaram prejudicadas com o conflito.
Entre os termos impostos à Alemanha, por meio do Tratado, estavam: a perda de parte do seu território, inclusive, o corredor polonês; devolver para a Ásia a região da Alsácia Lorena e a redução do número de militares em seu exército.
Essa situação associada à Crise de 1929, que atingiu o país, aumentou ainda mais o sentimento de fracasso e derrota da população alemã. Isso fez com que eles enxergassem nos ideais do Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães (Partido Nazista) uma solução para a situação enfrentada pelo país.
O Nazismo foi um regime político e totalitário liderado por Adolf Hitler, marcado pela disseminação de ideias extremistas e preconceituosas. Com o partido em ascensão, a intenção da Alemanha era expandir o seu território e reconquistar os que foram perdidos durante o primeiro acontecimento bélico.
Hitler, o maior nome do Partido Nazista, uma das maiores forças da segunda guerra mundial. (Foto: Wikipédia)
Nessa mesma época, a Itália passava por problemas econômicos parecidos com os da Alemanha. Sendo assim, um grupo antiliberal e anticomunista também se aproveitou da crise econômica para fortalecer seus ideais e conquistar a confiança da população.
Assim surgiu o Fascismo, regime totalitário e extremista, liderado por Benito Mussolini. Nesse momento, tanto a Itália como a Alemanha partilhavam dos mesmos objetivos, o que levou as duas nações a assinarem um tratado de amizade e colaboração entre seus países, formando o Eixo Roma-Berlim.
Mais tarde, o Japão começou a fazer parte dessa aliança, culminando na formação do Eixo Roma-Berlim-Tóquio. Assim, os três países assinaram o Pacto Tripartite e mantiveram a proteção entre eles.
Durante o conflito mundial, o "Eixo" enfrentaria os “Aliados”, uma outra aliança formada inicialmente pela Inglaterra, que declarou guerra à Alemanha por medo de sofrer novas invasões do vindas do país, e pela França.
Tropas francesas durante a Segunda Guerra Mundial. (Foto: Pixabay)
Mais tarde, em 1941, o grupo dos Aliados contou com a entrada dos Estados Unidos, após ele ter sofrido um ataque japonês em Pearl Harbor(base naval americana no Havaí), e a União Soviética (URSS), quando a Alemanha infringiu o Pacto Germano-Soviético de não agressão assinado nos dois anos anteriores.
Causas da Segunda Guerra Mundial
Como foi dito, a Segunda Guerra Mundial foi desencadeada principalmente pelo desejo de vingança da Alemanha em expandir o seu território e reconquistar alguns que foram perdidos na I Guerra.
Deste modo, o primeiro país a sofrer com a invasão alemã foi a Polônia, no dia 1 de setembro de 1939, na tentativa de recuperar Danzig. Essa data, inclusive, é considerada o marco inicial da Segunda Guerra Mundial. No início, as vitórias pertenciam apenas as potências mundiais que formavam o Eixo.
No entanto, vendo a invasão acontecer na Polônia, a França e a Grã-Bretanha tentaram barrar a Alemanha por meio de bloqueios econômicos contra o país. Mas, não chegaram a iniciar um conflito direto.
A Alemanha como era muito eficaz em seus confrontos, realizou, em 1940, uma nova batalha para ocupar a Dinamarca, o que resultou em ataques terrestres, aéreos e navais. O Japão anexou-se a Manchúria (extremo leste da China), e a Itália conquistou a Albânia e alguns territórios da Líbia.
A Alemanha prosseguiu com o planos e invadiu a França, a Inglaterra e posteriormente iniciou uma guerra contra a Grã- Bretanha, na tentativa de ocupar seus território. Mas não obteve sucesso no início.
Como era muito insistente, Hitler e seus aliados não desistiram de ocupar o território inglês. Em 1941, a Alemanha conseguiu ocupar a almejada Grã Bretanha e, mais tarde, a Iugoslávia e a Grécia.
Participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial
Desde o começo da guerra, em 1939, que o Brasil manteve uma posição neutra e até tinha um bom relacionamento com a Alemanha. Contudo, após uma ataque alemã contra os navios brasileiros no Oceano Atlântico, Getúlio Vargas, que era presidente na época, fez um acordo com os Estados Unidos e resolveu entrar na guerra, lutando ao lado dos países Aliados.
Dessa forma, em 1944, o país enviou à Itália (ocupada pelas forças nazistas), 25 mil militares da FEB (Força Expedicionária Brasileira), 42 pilotos e 400 homens de apoio da FAB (Força Aérea Brasileira).
Fim da Segunda Guerra Mundial
Nos último anos da guerra, em 1944, ocorreu a Batalha de Stalingrado, um confronto decisivo que marcou o êxito dos Aliados contra os ataques do Eixo. O confronto durou 199 dias e resultou na morte de milhares de soldados alemães, além de acabar com o mito da invencibilidade alemã.
No dia 6 de junho do mesmo ano, intitulado como o Dia D da Segunda Guerra Mundial, aconteceu o desembarque das tropas Aliadas na Normandia (norte da França). O fato representou a redenção dos alemães (Eixo) e a libertação da França.
Desembarque de oficiais na Normandia. Foto (Wikipedia)
Do outro lado, no oceano pacífico, ainda acontecia mais um confronto, só que dessa vez entre os Estados Unidos e o Japão. A potência americana causou a morte de milhares de pessoas ao lançar duas bombas atômicas sobre as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki, em resposta ao ataque que havia sofrido inicialmente em Pearl Harbor.
A Segunda Guerra Mundial terminou oficialmente no dia 2 de setembro de 1945, com a redenção das outras nações do Eixo. Além disso, os países vencedores obrigaram os oficiais nazistas a responderem acusações contra a humanidade em um julgamento no Tribunal de Nuremberg.
Consequências
Estima-se que o conflito tenha causado a morte de 45 milhões de pessoas e mais 35 milhões de feridos. O maior número de vítimas foi na União Soviética, com o registro de 20 milhões de pessoas mortas.
A Alemanha, principal participante da guerra, teve uma média de 5,5 milhões de mortos, além do assassinato em massa de milhares de judeus durante o Holocausto; o Japão registrou 1,5 milhões de pessoas mortas; e a Polônia, 6 milhões. Além dos mortos e feridos, a batalha gerou outras consequências para mundo, como:
• Custo monetário de 1 trilhão e 385 bilhões de dólares;