sexta-feira, 19 de junho de 2020

Viaduto do Chá.

O primeiro viaduto da cidade ganhou o nome que carrega até hoje pelo fato de, quando inaugurado em 1892, estar próximo a extensas plantações de chá da Índia.

A estrutura metálica que compõe o viaduto foi trazida da Alemanha e, entre as curiosidades relacionadas ao local, está o fato de que uma parcela da população era contrária à construção do viaduto e impediu, em 1888, as obras de continuarem, situação que foi contornada posteriormente.

O Viaduto possui 204 metros de extensão e liga a Rua Barão de Itapetininga, antiga Rua do Chá, à Rua Direita. Para fazer o trajeto, até 1897 era preciso pagar 60 réis, ou três vinténs, o que fez com que o viaduto ficasse conhecido naquele período como o Viaduto dos Três Vinténs.

Frequentado pela alta sociedade paulistana, as pessoas usavam o viaduto para chegar aos cinemas e lojas da região e, a partir de 1911, ao Theatro Municipal. Hoje, o viaduto serve de caminho para aqueles que trabalham e moram na região central da cidade e de locação para novelas e filmes que querem captar a essência paulistana.

Serviço:

Viaduto do Chá
End.: Viaduto do Chá – Anhangabaú – Centro – São Paulo (próximo ao metrô Anhangabaú)

Fonte: http://cidadedesaopaulo.com/v2/atrativos/viaduto-do-cha/?lang=pt

texto copiado na íntegra.


Fonte:



Fonte : google imagens - acesso em 19/06/2020

Fonte: google imagens - acesso em 19/06/2020

terça-feira, 2 de junho de 2020

Brasil Colônia


Este período começou quando o governo português enviou ao Brasil a primeira expedição colonizadora chefiada por Martim Afonso de Souza.

Em 1532, ele fundou o primeiro núcleo de povoamento, a Vila de São Vicente, no litoral do atual estado de São Paulo.

Período Pré-Colonial

Logo após a chegada dos portugueses à sua nova colônia, a primeira atividade econômica girava em torno da exploração do pau-brasil, existente em grande quantidade na costa brasileira, principalmente no nordeste do País. Esse período ficou conhecido como Ciclo do Pau-Brasil.

A exploração do pau-brasil foi meramente extrativista e não deu origem a uma ocupação efetiva.

O trabalho de derrubar árvores e preparar a madeira para embarque era feito pelos indígenas e uns poucos europeus que permaneciam em feitorias na costa.

Explorado de forma predatória, as árvores próximas da costa desapareceram já na década de 1520.

O Início da Colonização

Brasil ColôniaMapa do Brasil no Período Colonial

Várias expedições foram enviadas por Portugal, visando reconhecer toda costa brasileira e combater os piratas e comerciantes franceses.

As mais importantes foram as comandadas por Cristóvão Jacques (1516 e 1526), que combateu os franceses.

Também Martim Afonso de Sousa (1532), combateu a pirataria francesa. Da mesma forma, ele instalou em São Vicente, a primeira povoação dotada de um engenho para produção de açúcar.

Para colonizar o Brasil e garantir a posse da terra, em 1534, a Coroa dividiu o território em 15 capitanias hereditárias. Estas eram imensos lotes de terra que se estendiam do litoral até o limite estabelecido pelo Tratado de Tordesilhas.

Esses lotes foram doados a capitães (donatário), pertencentes à pequena nobreza lusitana que, por sua conta promoviam a defesa local e a colonização.

A empresa açucareira foi escolhida, porque apresentava possibilidade de vir a ser um empreendimento altamente lucrativo, abastecendo o grande mercado de açúcar da Europa.

Foi no nordeste do país que a atividade açucareira atingiu seu maior grau de desenvolvimento, principalmente nas capitanias de Pernambuco e da Bahia.

Nos séculos XVI e XVII, o Nordeste tornou-se o centro dinâmico da vida social, política e econômica do Brasil.

O Governo Geral

O sistema de Governo Geral foi criado em 1548, pela Coroa, com o objetivo de organizar a administração colonial.

O primeiro governador foi Tomé de Souza (1549 a 1553), que recebeu do governo português, um conjunto de leis. Estas determinavam as funções administrativas, judicial, militar e tributária do Governo Geral.

O segundo governador geral foi Duarte da Costa (1553 a 1558), e o terceiro foi Mem de Sá (1558 a 1572).

Em 1572, depois da morte de Mem de Sá e de seu sucessor Dom Luís de Vasconcelos, o governo português dividiu o Brasil em dois governos cuja unificação só voltou em 1578:

  • Governo do Norte, com sede em Salvador
  • Governo do Sul, com sede no Rio de Janeiro

Em 1580, Portugal e todas as suas colônias, inclusive o Brasil, ficaram sob o domínio da Espanha, situação que perdurou até 1640. Este período é conhecido como Unificação Ibérica.

Em 1621, ainda sob o domínio espanhol, o Brasil foi novamente dividido em dois estados: o Estado do Maranhão e o Estado do Brasil. Essa divisão durou até 1774, quando o Marquês do Pombal decretou a unificação.

A Formação Social do Brasil Colônia

Brasil ColôniaRepresentação de uma aldeia no período colonial

Fundamentalmente três grandes grupos étnicos, o índio, negro africano e o branco europeu, principalmente o português, entraram na formação da sociedade colonial brasileira.

Os portugueses que vieram para o Brasil pertenciam a várias classes sociais em Portugal. A maioria era formada por elementos da pequena nobreza e do povo.

Também é preciso ter em conta que as tribos indígenas tinham línguas e culturas distintas. Algumas eram inimigas entre si e isto era usado pelos europeus quando desejavam guerrear contra os portugueses.

Da mesma forma, os negros trazidos como escravos da África possuíam crenças, idiomas e valores que foram sendo absorvidos pelos portugueses e indígenas.

No Brasil Colônia, o engenho era o centro dinâmico de toda a vida social. Isso possibilitava o “senhor da casa grande” concentrar em torno de si, grande quantidade de indivíduos e ter a autoridade máxima, o prestígio e o poder local.

Em torno do engenho viviam os mulatos, geralmente filhos dos senhores com escravas, o padre, os negros escravos, o feitor, o mestre do açúcar, os trabalhadores livres, etc.

Complemente sua pesquisa:

Ameaças ao Domínio Português

Nos primeiros anos logo depois da descoberta, a presença de piratas e comerciantes franceses no litoral brasileiro foi constante.

A invasão francesa se deu em 1555, quando conquistaram o Rio de Janeiro, fundando ali a "França Antártica", sendo expulsos em 1567.

Em 1612, os franceses invadiram o Maranhão, ali fundaram a "França Equinocial" e a povoação de São Luís, onde permaneceram até 1615, quando foram novamente expulsos.

Os ataques ingleses no Brasil se limitaram a assaltos de piratas e corsários que saquearam alguns portos. Invadiram as cidades de Santos e Recife e o litoral do Espírito Santo.

As duas invasões holandesas no Brasil se deram durante o período em que Portugal e o Brasil estavam sob o domínio espanhol. A Bahia, sede do Governo Geral do estado do Brasil, foi invadida, mas a presença holandesa durou pouco tempo (1624-1625).

Em 1630, a capitania de Pernambuco, o maior centro açucareiro da colônia, foi invadida por tropas holandesas.

A conquista foi consolidada em 1637, com a chegada do governante holandês o conde Maurício de Nassau. Ele conseguiu firmar o domínio holandês em Pernambuco e estendê-lo por quase todo o nordeste do Brasil.

A cidade do Recife, o centro administrativo, foi urbanizada, saneada, pavimentada, foram construídos pontes, palácios e jardins. O governo de Maurício de Nassau chegou ao fim em 1644, mas os holandeses só foram expulsos em 1654.

O Século do Ouro e dos Diamantes

A procura de metais preciosos sempre constituiu o sonho dos colonizadores. As descobertas começaram na década de 1690, na região de Minas Gerais.

A partir daí se espalhou em várias partes do território nacional. No século XVIII a mineração era a grande fonte de riqueza da metrópole.

Ciclo do Ouro e do Diamante foram responsáveis por profundas mudanças na vida do Brasil colônia, com o crescimento urbano e do comércio.

A Crise do Sistema Colonial

Em 1640, Portugal contava apenas com as rendas do Brasil. Por isso passou a exercer um controle mais rígido sobre a arrecadação de impostos e as atividades econômicas, chegando a proibir o comércio com estrangeiros.

O descontentamento com a política econômica da metrópole fez surgir algumas revoltas, entre elas:

Em fins do século XVIII, teve início os movimentos que tinham como objetivo libertar a colônia do domínio português, entre elas:

No início do século XIX, as condições para a emancipação brasileira estavam maduras. Contribuíram também a conjuntura criada pelas Guerras Napoleônicas e pela Revolução Industrial Inglesa.

Com a invasão de Portugal, a sede do reino transferiu-se para o Brasil. Em 1822, deu-se o passo decisivo para consolidar a Independência do Brasil.

Juliana Bezerra

Cultura greco-romana: origem, características, influência

cultura greco-romana ou antiguidade greco- romana refere-se à mistura de conhecimentos, idéias, tradições e costumes que foram formados a partir da fusão dos povos grego e romano.

Essa fusão ocorreu a partir do segundo século aC. C., quando os romanos conquistaram a Grécia e começaram a assimilar sua cultura. A casta instruída dos romanos aprendeu grego e começou a interagir com a cultura recém-subjugada.

Cultura greco-romana: origem, características, influência 1

Não era simplesmente uma cópia simples dos modelos grego e helenístico. Artistas, filósofos e escritores romanos os adaptaram para seus propósitos particulares, criando seu próprio estilo.

Entre outras áreas culturais, os romanos adotaram grande parte de sua filosofia . O estoicismo, a filosofia do mestre grego Zenão, foi especialmente influente. Encorajava virtude, dever, moderação e resistência.

Da mesma forma, os romanos encontraram inspiração nas obras literárias dos gregos. Seus escritores usaram temas e idéias romanas, enquanto seguiam formas e modelos gregos.

A cultura greco-romana foi o ponto de partida da tradição cultural ocidental. Se não fosse por essa fusão dos ideais romanos e do desenvolvimento grego, o mundo ocidental como é conhecido hoje não existiria.

Origem

Cultura helenística grega

A cultura greco-romana deve uma parte de seu nascimento à Grécia antiga. O nascimento desta civilização é do século XIII a. C.

Sua primeira etapa (Antiguidade) terminou em torno de 600 d. C., dando lugar à Alta Idade Média , à Grécia micênica e à polis urbana grega (cidades-estados). Depois, seguiu-se o período da Grécia clássica (do século V ao IV aC).

Devido às conquistas de Alexandre, o Grande da Macedônia, a civilização helenística floresceu da Ásia Central até o extremo oeste do Mar Mediterrâneo. O período helenístico terminou com a chegada do Império Romano.

Mistura de cultura grega e romana

No lado romano, segundo a tradição, essa cultura começou em 753 a. C. com a fundação da cidade de Roma por Romulus, seu primeiro rei. Posteriormente, vários reinados se seguiram até 509 a. C., quando a República nasceu.


Sob a República, Roma iniciou uma fase de expansão que levou à conquista de vastos territórios. Em meados do século II a. C. Roma reinou em todo o Mediterrâneo.

Depois de derrotada na batalha de Corinto (146 aC), a Grécia tornou-se um protetorado de Roma.A cidade de Bizâncio (mais tarde batizada como Constantinopla) tornou-se uma capital romana.

Então, intelectuais gregos e romanos começaram a se misturar. Os épicos de Homero inspiraram Virgílio, e Sêneca começou a escrever em estilo grego. Este foi o despertar da cultura greco-romana.

Caracteristicas

Religião

Na cultura greco-romana, eles acreditavam na existência de muitos deuses. A intervenção desses deuses na vida cotidiana dos humanos era constante. Isso causou amizades ou inimizade entre eles e os mortais.

Diversão

Na época, essa cultura desenvolveu formas de entretenimento de massa como um meio de manter seus cidadãos ocupados. Eles tinham instalações onde lutas, eventos esportivos e peças de teatro eram realizadas.

Artes

A cultura greco-romana desenvolveu um conceito de beleza equilibrada e harmoniosa. Todas as suas obras buscavam proporção e perfeição. Essa característica foi apreciada, principalmente, em escultura e arquitetura.

Ciências

Eles eram muito avançados no ramo científico. A visão que eles tinham desta área era metódica e sistemática. Como resultado da influência grega, eles pararam de aplicar o mito e começaram a explicar a realidade usando a razão.

Economia

A economia da cultura greco-romana baseava-se na exploração de escravos e na riqueza de seu subsolo. Eles também cultivavam a terra (videira, trigo e azeitona) e praticavam criação de gado (vacas, ovelhas e porcos).

Graças à sua frota marítima, eles praticavam o comércio, vendendo seus produtos e artesanato em lugares distantes. Além disso, eles exploraram o sal, que os serviu para preservação de alimentos e como meio de pagamento.

Influência da cultura greco-romana no mundo hispânico

O legado da cultura greco-romana é a base sobre a qual a estrutura da cultura ocidental foi construída. Sua rede tornou possível os projetos de construção e desenvolvimento de muitas nações do mundo.

Pressione

O primeiro jornal foi criado no ano 59 a. C. por despacho de Julio César. Foi chamado de Roman Day Act e compartilhava minutos diários de notícias, negócios públicos e informações sobre eventos sociais e políticos.

Este ato diurno foi esculpido em pedra ou metal e foi exibido no Fórum em Roma. Freqüentemente, os escribas eram comissionados a fazer cópias para enviar a importantes dignitários.

Atualmente, a imprensa escrita permite compartilhar informações importantes sobre eventos sociais e políticos. Essa contribuição para a comunicação escrita mudou o mundo para sempre.

A República e seu sistema jurídico

Embora a República Romana só tenha durado de 509 a. C. até 27 a. C., fundou as bases de muitas das estruturas legislativas atuais e da democracia moderna.

De fato, na maioria dos países democráticos, suas leis são variantes evoluídas da lei romana original. Portanto, essa é possivelmente uma das maiores contribuições romanas para o mundo moderno.

Conceito de cidadania

Na cidade de Atenas, a condição de participar da política era ter 20 anos e nascer em Atenas. Além disso, em Roma, era imperativo que todos os cidadãos fossem inscritos nas listas do censo.

Com o tempo, a cidadania deixou de estar estritamente ligada ao nascimento. Os romanos vieram conceder cidadania a estrangeiros que haviam servido a Roma.

Filosofia

A filosofia grega foi o fundamento de toda especulação subsequente da filosofia ocidental. Todas as hipóteses levantadas pelos gregos antigos deram vida a várias teorias da ciência moderna

Até muitas de suas idéias morais foram incorporadas às doutrinas da religião cristã. Da mesma forma, o pensamento político dos filósofos gregos manteve sua influência ao longo da história.

Linguagem

A língua dos romanos, o latim, continuou sendo a língua para transmitir conhecimento no Ocidente até muito depois da queda de Roma. E era a língua oficial da Igreja Católica Romana no século XX.

Além disso, o latim foi adotado por diferentes povos e desenvolvido em francês, espanhol, português, italiano e romeno. Essas línguas são chamadas de línguas românicas devido à sua herança romana comum.

Referências

  1. Knuth, D. (s / f). Roma e as raízes da civilização ocidental. Retirado de donknuth.weebly.com.
  2. Tijdvakken (s / f). Disseminação da cultura greco-romana e confronto com a cultura germânica. Retirado de tijdvakken.nl.
  3. Grécia Antiga (s / f). História grega Tomado de ancient-greece.org.
  4. Holland, T. (2010, 8 de novembro). Roma: imperadores e poetas. Retirado de theguardian.com.
  5. Recursos (2017). Civilização romana Retirado de caracteristicas.co.
  6. Illumine Training (6 de janeiro de 2017). Contribuições romanas para o mundo moderno – O que os romanos já fizeram por nós? Retirado de .illumine.co.uk
  7. Vargas, AD (s / f). Contribuições da cultura greco. Retirado de academia.edu/.
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Segunda Guerra Mundial.

Guerra entre as alianças Eixo e Aliados


Segunda Guerra Mundial foi o acontecimento mais violento da história do mundo. A guerra que durou 6 anos, de 1939 a 1945, teve a participação de mais 30 países e deixou milhares de pessoas mortas, entre civis e militares.


Atribui-se a Invasão da Polônia em 1 de setembro de 1939 como o marco inicial da Segunda Guerra Mundial. A invasão foi liderada pela Alemanha, sob o comando de Hitler e do Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães (NSDAP).


Contudo, muitos dos motivos que causaram esse grande conflito estão relacionados às consequências deixadas pela Primeira Guerra Mundial. Para compreender melhor como tudo isso aconteceu é necessário entender o contexto da guerra.

Contexto histórico da Segunda Guerra Mundial 


Depois que terminou a Primeira Guerra Mundial, os países derrotados foram obrigados a assinar o Tratado de Versalhes. A princípio, o documento consistia em um Tratado de Paz, que deveria ser assinado pelas potências europeias, marcando o fim da I Guerra.

No entanto, a principal proposta do Tratado foi fazer com que a Alemanha se responsabilizasse por todos os motivos da primeira batalha, além de ser obrigada a fazer reparos financeiros em algumas nações que ficaram prejudicadas com o conflito.

Entre os termos impostos à Alemanha, por meio do Tratado, estavam: a perda de parte do seu território, inclusive, o corredor polonês; devolver para a Ásia a região da Alsácia Lorena e a redução do número de militares em seu exército.

Essa situação associada à Crise de 1929, que atingiu o país, aumentou ainda mais o sentimento de fracasso e derrota da população alemã. Isso fez com que eles enxergassem nos ideais do Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães (Partido Nazista) uma solução para a situação enfrentada pelo país.

Nazismo foi um regime político e totalitário liderado por Adolf Hitler, marcado pela disseminação de ideias extremistas e preconceituosas. Com o partido em ascensão, a intenção da Alemanha era expandir o seu território e reconquistar os que foram perdidos durante o primeiro acontecimento bélico.


Hitler, o maior nome do Partido Nazista, uma das maiores forças da segunda guerra mundial. (Foto: Wikipédia)

Nessa mesma época, a Itália passava por problemas econômicos parecidos com os da Alemanha. Sendo assim, um grupo antiliberal e anticomunista também se aproveitou da crise econômica para fortalecer seus ideais e conquistar a confiança da população. 

Assim surgiu o Fascismo, regime totalitário e extremista, liderado por Benito Mussolini. Nesse momento, tanto a Itália como a Alemanha partilhavam dos mesmos objetivos, o que levou as duas nações a assinarem um tratado de amizade e colaboração entre seus países, formando o Eixo Roma-Berlim.

Mais tarde, o Japão começou a fazer parte dessa aliança, culminando na formação do Eixo Roma-Berlim-Tóquio. Assim, os três países assinaram o Pacto Tripartite e mantiveram a proteção entre eles.

Durante o conflito mundial, o "Eixo" enfrentaria os “Aliados”, uma outra aliança formada inicialmente pela Inglaterra, que declarou guerra à Alemanha por medo de sofrer novas invasões do vindas do país, e pela França


Tropas francesas durante a Segunda Guerra Mundial. (Foto: Pixabay)

Mais tarde, em 1941, o grupo dos Aliados contou com a entrada dos Estados Unidos, após ele ter sofrido um ataque japonês em Pearl Harbor (base naval americana no Havaí), e a União Soviética (URSS), quando a Alemanha infringiu o Pacto Germano-Soviético de não agressão assinado nos dois anos anteriores.

Causas da Segunda Guerra Mundial

Como foi dito, a Segunda Guerra Mundial foi desencadeada principalmente pelo desejo de vingança da Alemanha em expandir o seu território e reconquistar alguns que foram perdidos na I Guerra. 

Deste modo, o primeiro país a sofrer com a invasão alemã foi a Polônia, no dia 1 de setembro de 1939, na tentativa de recuperar Danzig. Essa data, inclusive, é considerada o marco inicial da Segunda Guerra Mundial. No início, as vitórias pertenciam apenas as potências mundiais que formavam o Eixo.

No entanto, vendo a invasão acontecer na Polônia, a França e a Grã-Bretanha tentaram barrar a Alemanha por meio de bloqueios econômicos contra o país. Mas, não chegaram a iniciar um conflito direto.

A Alemanha como era muito eficaz em seus confrontos, realizou, em 1940, uma nova batalha para ocupar a Dinamarca, o que resultou em ataques terrestres, aéreos e navais. O Japão anexou-se a Manchúria (extremo leste da China), e a Itália conquistou a Albânia e alguns territórios da Líbia.

A Alemanha prosseguiu com o planos e invadiu a França, a Inglaterra e posteriormente iniciou uma guerra contra a Grã- Bretanha, na tentativa de ocupar seus território. Mas não obteve sucesso no início.

Como era muito insistente, Hitler e seus aliados não desistiram de ocupar o território inglês. Em 1941, a Alemanha conseguiu ocupar a almejada Grã Bretanha e, mais tarde, a Iugoslávia e a Grécia.

Participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial

Desde o começo da guerra, em 1939, que o Brasil manteve uma posição neutra e até tinha um bom relacionamento com a Alemanha. Contudo, após uma ataque alemã contra os navios brasileiros no Oceano Atlântico, Getúlio Vargas, que era presidente na época, fez um acordo com os Estados Unidos e resolveu entrar na guerra, lutando ao lado dos países Aliados. 

Dessa forma, em 1944, o país enviou à Itália (ocupada pelas forças nazistas), 25 mil militares da FEB (Força Expedicionária Brasileira), 42 pilotos e 400 homens de apoio da FAB (Força Aérea Brasileira).

Fim da Segunda Guerra Mundial


Nos último anos da guerra, em 1944, ocorreu a Batalha de Stalingrado, um confronto decisivo que marcou o êxito dos Aliados contra os ataques do Eixo. O confronto durou 199 dias e resultou na morte de milhares de soldados alemães, além de acabar com o mito da invencibilidade alemã.

No dia 6 de junho do mesmo ano, intitulado como o Dia D da Segunda Guerra Mundial, aconteceu o desembarque das tropas Aliadas na Normandia (norte da França). O fato representou a redenção dos alemães (Eixo) e a libertação da França.


Desembarque de oficiais na Normandia. Foto (Wikipedia)

Do outro lado, no oceano pacífico, ainda acontecia mais um confronto, só que dessa vez entre os Estados Unidos e o Japão. A potência americana causou a morte de milhares de pessoas ao lançar duas bombas atômicas sobre as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki, em resposta ao ataque que havia sofrido inicialmente em Pearl Harbor.

A Segunda Guerra Mundial terminou oficialmente no dia 2 de setembro de 1945, com a redenção das outras nações do Eixo. Além disso, os países vencedores obrigaram os oficiais nazistas a responderem acusações contra a humanidade em um julgamento no Tribunal de Nuremberg.

Consequências 


Estima-se que o conflito tenha causado a morte de 45 milhões de pessoas e mais 35 milhões de feridos. O maior número de vítimas foi na União Soviética, com o registro de 20 milhões de pessoas mortas.

A Alemanha, principal participante da guerra, teve uma média de 5,5 milhões de mortos, além do assassinato em massa de milhares de judeus durante o Holocausto; o Japão registrou 1,5 milhões de pessoas mortas; e a Polônia, 6 milhões. Além dos mortos e feridos, a batalha gerou outras consequências para mundo, como:

• Custo monetário de 1 trilhão e 385 bilhões de dólares;
• Queda da produção industrial em alguns países;
• Aumento de problemas sociais;
• A divisão do mundo entre Capitalismo (Estados Unidos) e Socialismo (URSS);
• Início da Guerra Fria entre EUA e URSS;
• Criação da Organização das Nações Unidas (ONU), cujo objetivo é mediar conflitos entre países e evitar que outras guerras aconteçam.

Texto copiado na íntegra.