Embora Utopia signifique lugar nenhum, ela
representa uma ilha com uma comunidade perfeita. O livreto descreve o encontro
de Thomas More, seu amigo Peter Gilles, e um velho estrangeiro chamado Raphael
Nonsenso no jardim do hotel de More, na Antuérpia. Raphael é um antigo
marinheiro que viajou com Américo Vespúcio. Após a morte de Vespúcio, Raphael
continuou a viajar para novos lugares, incluindo Utopia.Sua descrição da terra
ideal compreende o escopo da estória. Utopia é um lugar onde não há propriedade
privada, onde todos trabalham, mas sem exageros. Os moradores de Utopia
trabalham por três horas pela manhã e por três horas a tarde com um intervalo
de duas horas no meio. Os empregos não dependem da pessoa ser homem ou mulher
ou da sua formação anterior. Todos em Utopia vestem uma mesma roupa lisa. Os
moradores de Utopia adultos não usam jóias; eles consideram os metais preciosos
e as jóias como brinquedos para crianças. Um trecho do livro descreve a chegada
de embaixadores estrangeiros. Eles usavam as jóias extravagantes e as
vestimentas das cortes européias. Quando eles desembarcaram, eles ouviram, por
acaso, as crianças rindo e dizendo: "Olhe para os bebezões". Os
embaixadores logo perceberam que os seus jogos de prestígio não iria funcionar
em Utopia, e eles tiraram as jóias. Embora nós, como leitores, podemos ser
tentados a pensar que estas são as visões idealísticas de More, assim como o
personagem de sua história, ele leva um certo tempo para aceitar todo o estilo
de vida utopiano.Entretanto, Utopia é um ataque amargo a sociedade do
renascimento cristão europeu. Ironicamente, os habitantes de Utopia são pagãos,
apesar de que, na prática, eles são melhores cristãos que os cristãos europeus.
Em outras palavras, os habitantes de Utopia são pacíficos, amáveis e
respeitáveis. É ensinado a cada criança a cultivar a terra e sua educação
artística liberal não tem fim em uma determinada idade. Entretanto, More não
concorda com todas as práticas dos moradores de Utopia, ele permanece com
muitas de suas idéias. Assim, o livro termina com More dando conta de que
Inglaterra e Europa jamais irão adotar uma visão utopiana.
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O Príncipe (em italiano, Il Principe) é um livro escrito por
Nicolau Maquiavel em 1512, cuja primeira edição foi publicada postumamente em
1532. Trata-se de um pequeno manual da conduta de príncipes, no mesmo estilo do Institutio
Principis Christiani de Erasmo de Roterdã: descreve as maneiras de
conduzir-se nos negócios públicos internos e externos, e fundamentalmente, como
conquistar e manter um principado.Maquiavel deixa de lado o tema da República
que será mais bem discutido nos Discursos sobre a primeira década de Tito
Lívio. Em vista da situação política italiana no período renascentista, existem
teorias de que o escritor, tido como republicano, tenha apontado o principado
como solução intermediária para unificar a Itália, após o que seria possível a
forma republicana.O tratado político possui 26 capítulos, além de uma
dedicatória a Lorenzo II de Médici (1492?1519), Duque de Urbino. Através de
conselhos, sugestões e ponderações realizadas a partir de acontecimentos
anteriores na esfera política das principais localizades de então, o livro pretendia
ser uma forma de ganhar confiança do duque, que lhe concederia algum cargo. No
entanto, Maquiavel não alcança suas ambições.É neste livro que surge a famosa
expressão os fins justificam os meios, significando que não importa
o que o governante faça em seus domínios, desde que seja para manter-se como
autoridade. Alguns cursos de administração de empresas fazem leituras
aparentemente deturpadas de tal obra, afirmando que, se uma empresa for gerida
considerando as metódicas análises do autor, a mesma conseguiria prosperar no
mercado.
Maquiavel começa o livro com uma dedicatória ao Magnífico Lourenço de Médicis, oferecendo-lhe o livro e as faculdades de sabedoria que, a Maquiavel, venho a conhecer em anos e com incômodos perigos.Do capítulo 1 ao 15, descreve as formas de poder e os dois principais tipos de governo: as monarquias e as repúblicas.No capítulo 15, Maquiavel escreve sobre como um príncipe deve proceder ante seus súditos e amigos, explicando que para manter-se adorado é necessário que o líder saiba utilizar os vícios e das virtudes necessárias, fazendo o que for possível para garantir a segurança e o bem-estar.No capítulo 16 é explicado ao príncipe como cuidar de suas finanças, para não ser visto como gastador, e levar o povo à pobreza, cobrando muitos impostos para manter-se rico. O autor diz que o melhor é ser visto como miserável, pois com este julgamento ele poderá ser generoso quando bem entender, e o povo irá se acostumar com isso. Os príncipes que vão junto ao exército atacar e saquear outras cidades devem ser generosos com seus soldados, para que esses continuem sendo fiéis e motivados.No capítulo 17, defende que é melhor um príncipe ser temido do que amado, mostrando que as amizades feitas quando se está bem, nada dura quando se faz necessário, sendo que o temor de uma punição faz os homens pensarem duas vezes antes de trair seus líderes. Diz também que a morte de um bandido apenas faz mal a ele mesmo, enquanto a sua prisão ou o seu perdão faz mal a toda a comunidade. O líder deve ser cruel quanto as penas com as pessoas, mas nunca no caráter material ?as pessoas esquecem mais facilmente a morte do pai, do que a perda da herança?.No capítulo 18, Maquiavel argumenta que o governante deve ser dissimulado quando é necessário, porém nunca deixando transparecer sua dissimulação. Não é necessário, a um príncipe, possuir todas as qualidades, mas é preciso parecer ser piedoso, fiel, humano, íntegro e religioso já que as vezes é necessário agir em contrário a essas virtudes, porém é necessário que esteja disposto a modelar-se de acordo com o tempo e a necessidade.No capítulo 19, o autor defende que o príncipe faça coisas para não ser odiado, como não confiscar propriedades, não demonstrar avidez ou desinteresse.Do capítulo 20 ao 23, explica como o líder deve controlar e o que deve fazer para manter seu povo feliz, mantendo distância dos bajuladores, e controlando seus secretários.No capítulo 24 explica porque os príncipes italianos perderam seus estados e como fazer para que isso não aconteça. Quando se é atacado, deve-se estar preparado para defender e nunca se deve ?cair apenas por acreditar encontrar quem te levante? já que isso só irá acontecer se os invasores forem falhos.Nos últimos capítulos explica como tomar a Itália e como se manter na linha entre a fortuna e Deus dizendo que os líderes devem adaptar-se ao tempo em que vivem, para manter-se no poder por mais tempo.O livro retrata a experiência de Maquiavel em analisar as estruturas de um governo, oferecendo ao Príncipe Lorenzo de Médici uma forma de manter-se permanentemente no poder, sem ser odiado por seu povo
fonte: http://resumos.netsaber.com.br
Maquiavel começa o livro com uma dedicatória ao Magnífico Lourenço de Médicis, oferecendo-lhe o livro e as faculdades de sabedoria que, a Maquiavel, venho a conhecer em anos e com incômodos perigos.Do capítulo 1 ao 15, descreve as formas de poder e os dois principais tipos de governo: as monarquias e as repúblicas.No capítulo 15, Maquiavel escreve sobre como um príncipe deve proceder ante seus súditos e amigos, explicando que para manter-se adorado é necessário que o líder saiba utilizar os vícios e das virtudes necessárias, fazendo o que for possível para garantir a segurança e o bem-estar.No capítulo 16 é explicado ao príncipe como cuidar de suas finanças, para não ser visto como gastador, e levar o povo à pobreza, cobrando muitos impostos para manter-se rico. O autor diz que o melhor é ser visto como miserável, pois com este julgamento ele poderá ser generoso quando bem entender, e o povo irá se acostumar com isso. Os príncipes que vão junto ao exército atacar e saquear outras cidades devem ser generosos com seus soldados, para que esses continuem sendo fiéis e motivados.No capítulo 17, defende que é melhor um príncipe ser temido do que amado, mostrando que as amizades feitas quando se está bem, nada dura quando se faz necessário, sendo que o temor de uma punição faz os homens pensarem duas vezes antes de trair seus líderes. Diz também que a morte de um bandido apenas faz mal a ele mesmo, enquanto a sua prisão ou o seu perdão faz mal a toda a comunidade. O líder deve ser cruel quanto as penas com as pessoas, mas nunca no caráter material ?as pessoas esquecem mais facilmente a morte do pai, do que a perda da herança?.No capítulo 18, Maquiavel argumenta que o governante deve ser dissimulado quando é necessário, porém nunca deixando transparecer sua dissimulação. Não é necessário, a um príncipe, possuir todas as qualidades, mas é preciso parecer ser piedoso, fiel, humano, íntegro e religioso já que as vezes é necessário agir em contrário a essas virtudes, porém é necessário que esteja disposto a modelar-se de acordo com o tempo e a necessidade.No capítulo 19, o autor defende que o príncipe faça coisas para não ser odiado, como não confiscar propriedades, não demonstrar avidez ou desinteresse.Do capítulo 20 ao 23, explica como o líder deve controlar e o que deve fazer para manter seu povo feliz, mantendo distância dos bajuladores, e controlando seus secretários.No capítulo 24 explica porque os príncipes italianos perderam seus estados e como fazer para que isso não aconteça. Quando se é atacado, deve-se estar preparado para defender e nunca se deve ?cair apenas por acreditar encontrar quem te levante? já que isso só irá acontecer se os invasores forem falhos.Nos últimos capítulos explica como tomar a Itália e como se manter na linha entre a fortuna e Deus dizendo que os líderes devem adaptar-se ao tempo em que vivem, para manter-se no poder por mais tempo.O livro retrata a experiência de Maquiavel em analisar as estruturas de um governo, oferecendo ao Príncipe Lorenzo de Médici uma forma de manter-se permanentemente no poder, sem ser odiado por seu povo
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