domingo, 25 de março de 2012

As Reformas nas relação entre política, religião e sociedade moderna


Nas Reformas a relação entre política, religião e organização social foi de fundamental importância, tanto para ratificar, quanto para negar o poder de um ou do outro grupo. Pois enquanto a Contrarreforma conferiu poderes absolutos aos reis de Espanha e de Portugal, por exemplo, dando início ao surgimento do Absolutismo Moderno. Na Inglaterra perdeu poder, tendo até seus bens confiscados.

As Reformas religiosas refletiam diretamente na política, uma vez que os reis eram apoiados pelo Papa seus poderes tenderiam a aumentar possibilitando ao rei um maior controle sobre a sociedade. Por outro lado quando se verifica um rompimento com a Igreja Católica, como aconteceu com a Inglaterra, Alemanha, Suíça e outros países a Igreja perde o poder de definir os destinos das pessoas, como se pode verificar nesses países, em alguns deles os fieis chagaram a apontar a Igreja Católica como responsável pela miséria do povo, uma vez que esta era proprietária de muitas terras, enquanto muitos fiéis não tinham onde plantar.

Esses movimentos tendiam a fortalecer o poder do rei diante da população que estava por vários motivas insatisfeitos com a Igreja Católica os antigos fiéis muitas das vezes até se lucravam dos bens que eram confiscados da Igreja pelo rei. Além de se verem livres das cobranças de impostos de Igreja, de recolher esmolas, de pagar as indulgências, entre outras coisas.

As Reformas que começaram na religião têm importante impacto na vida política, econômica, social, e cultural do povo Moderno. As pregações de Lutero e de seus seguidores iam muito além do campo religioso, questionavam privilégios, os luxos, a distância das pregações da Igreja com a fala cristã, a corrupção, o enriquecimento da instituição católica diante da miséria da população, etc.

As Reformas possibilitaram uma vinculação direta entre política, religião e sociedade. Com as reformas surgiu se novas possibilidades de se contestar a hierarquia católica, trazendo ao homem a oportunidade de “libertação” e a possibilidade de prosperidade, levando nobres, camponeses e burgueses a apoiar os ideais de Lutero em muitas partes da Europa. Enquanto os reis preocupados em ampliar seu poder se divergiam em guerras religiosas.  



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